cuidado e sob a orientação de um sacerdote para cumprirem este seu ofício com constância e reverência e às horas marcadas, não será difícil nascerem entre eles novas vocações sacerdotais; e o clero não terá de lamentar-se, como muitas vezes sucede, e às vezes, em regiões catolicíssimas, de não encontrar ninguém que, na celebração do Santo Sacrifício, lhe responda e ajude.»
Encíclica «Mediator Dei», 1947
1.2. PAPA JOÃO XXIll
«(. . .) O nosso ânimo enche-se de júbilo ao ver que não são apenas os pequeninos que formam coroa em torno do altar, mas também os adolescentes e os jovens, cada vez mais numerosos e sempre perseverantes neste santo serviço.
Não vos contenteis apenas em desempenhar ordenadamente o serviço das cerimônias (...); sede preciosos colaboradores na obra de difusão e educação do espírito litúrgico; sede, na vossa paróquia, a primeira escola de perfeita educação religiosa e cívica.
(...) O que é que a Igreja espera de vós? Diletos filhos, antes de mais nada, ela confia que vós sabereis fazer do vosso serviço litúrgico um aposto lado de oração e de exemplo (...). No íntimo contato com Jesus, Palavra vivificante e Alimento substancial, firma-se a vossa fé, eleva-se a fé a suaves certezas, torna-se mais ardente a caridade. (...) E vós, entre os primeiros, estareis ao lado dos sacerdotes com o vosso exemplo e oração.
A alegria, experimentada no início deste encontro, transforma-se agora em gratidão para o Senhor por nos ter proporcionado contemplar este espetáculo duma juventude rica de fé nos valores sobrenaturais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Julho de 1962
1.3. PAPA PAULO VI
«Maravilhoso! Constituís a melhor consolação que pode receber o nosso coração de Bispo de Roma: demonstrais pela vossa presença, a vitalidade religiosa e pastoral das vossas paróquias e comunidades, uma vitalidade que tem a frescura dum campo de primavera, vitalidade de eleição, como a de um jardim florido, vitalidade inteligente e diligente tecida por sábia e paciente solicitude.
(...) Dizei-Ihes (aos pais, párocos, sacerdotes assistentes, aos dirigentes e delegados da juventude católica) que os acólitos agradam muito ao Papa e que ele recomenda a todos que vos estimem! E bastará que leveis esta mensagem do Papa a vosso favor, (...) para que todos tomem imediatamente consciência da importância do acolitado.
Sem vós que faria a Santa Igreja para se apresentar com dignidade? Vós o sentis, pois tendes o desejo de exercer esses cargos de confiança nas cerimônias, muitas vezes até os disputais, procurando precisamente chegar antes dos outros e conseguir qualquer serviço importante ou delicado para cumprir. Assim, tendes consciência de serdes úteis em qualquer coisa de sério e de sagrado e é bem que assim seja. Honrais a Deus.
(. . .) Não queremos formar rapazes indolentes, nem escrupulosos, não queremos assistir a uma procissão de sacristães emproados, não queremos subtrair às vocações fortes e irradiantes da vida natural, familiar e social uma falange de rapazes indolentes e moles para os moldar em concepções artificiais ou falsas do bem ou expô-Ios a reações de rebelião moral e de náusea espiritual. Pelo contrário, ajudamos pela luz da fé e o socorro da oração, o adolescente e o jovem a abrir os olhos, a ter um olhar claro e puro do mundo, do vasto mundo onde o cristão tem de viver. Levamo-lo a pôr-se em contato com a arte, com as mais requintadas formas de beleza espiritual, levando-o às decisões fortes da sinceridade moral; levamos o rapaz a empregar e a empenhar a sua vida ao serviço pessoal e ativo dos mais altos valores e ideais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma,Abril de 1964
1.4. PAPA JOÃO PAULO II
«Primeiro que tudo vejo em vós, rapazes cheios de vida e entusiasmo. Esperais tudo do futuro. Faz parte da natureza da vossa idade projetar-se para a frente com todas as forças, de tal modo que sois a esperança, a reserva, quero dizer, a certeza de uma sociedade humana mais justa e melhor.
(...) Embora vejais à vossa volta muitas coisas que não estão certas, deveis considerar todas essas realidades como outros tantos motivos para vos comprometerdes mais ainda a construirdes com as vossas próprias mãos e com o vosso coração, um mundo novo, em que seja verdadeiramente possível viver em serenidade, segurança e completa confiança mútua.
(. . .) Prestando o vosso serviço à Mesa da Eucaristia e nas várias celebrações litúrgicas, hauris diretamente das fontes de salvação, o vigor necessário para viverdes bem hoje e também para enfrentar com mais entusiasmo o vosso futuro. Certamente, muitos de vós, se não mesmo todos, já se interrogaram sobre o próprio amanhã, sobre o que farão quando adultos. Pois bem, estou convencido que não poucos de vós consideram mesmo a hipótese de servir a Deus como sacerdotes, isto é, como anunciadores do Evangelho a quem o não conhece, e como Pastores amorosamente disponíveis para ajudar outros cristãos a viverem em profundidade a sua fé e a sua união com o Senhor. Por conseguinte, digo a todos aqueles que já sentiram tal chamamento no seu coração: cultivai esta semente, confiai-vos a alguém que vos possa orientar e, sobretudo, sede generosos. A Igreja tem necessidade de vós, o próprio Senhor precisa de vós, como quando se serviu dos poucos pães de um rapazinho para saciar uma multidão de pessoas.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma,Setembro de 1980
Sugestões para os Acólitos
a) Não chegar à missa em cima da hora;
b) Não vestir a túnica sem ter lavado as mãos e estar asseado;
c) Não correr com a túnica vestida;
d) Não se mostrar mal humorado, com enfado, cansado ou desinteressado;
e) Não avançar para o altar sem ter verificado os livros, os objetos e demais coisas necessárias para a celebração;
f) Não chamar à atenção para si pelo modo de se comportar no presbitério;
g) Não fazer gestos ou movimentos desnecessários;
h) Não fazer perguntas ou trocar impressões durante a celebração;
i) Não estar distraído durante as celebrações;
j) Não mostrar nervosismo ou ter atitudes descontroladas;
k) Não correr nas movimentações do presbitério ou nas procissões;
l) Não movimentar o microfone ligado;
m) Não sair do presbitério, sem necessidade, durante a celebração.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Hino à São Tarcísio
I
São Tarcísio mártir bendito
Que na terra espalhou seu amor
Nos ensina ó santo querido
A como tu ser servidor.
Refrão
Rogai por nós, São Tarcísio
Ouve nossa voz,
Mártir do Corpo de Cristo. (BIS)
II
São Tarcísio que a Cristo protegeu
Intercedei a Deus pelo povo cristão
Mesmo pelo que aconteceu
Protegei também o povo pagão.
III
A Eucaristia irias levar
Aos cristãos que por Cristo iam morrer
Sabiamente não fostes batalhar
Nos dando exemplo para isto fazer.
IV
Uma grande curiosidade
Para saber o que ias a levar
Sem respeito a tua religiosidade
Nada vieram a achar.
V
Sendo assim apedrejado e esquartejado
Mas com amor a Jesus e Maria
E nada foi encontrado
Pois era a Sagrada Eucaristia.
VI
Dos acólitos és padroeiro
Por um deles também ter sido
Intercedei pelo mundo inteiro
Nosso protetor tão querido.
Compositor: Emanoel Luizgino Barros de Lima
São Tarcísio mártir bendito
Que na terra espalhou seu amor
Nos ensina ó santo querido
A como tu ser servidor.
Refrão
Rogai por nós, São Tarcísio
Ouve nossa voz,
Mártir do Corpo de Cristo. (BIS)
II
São Tarcísio que a Cristo protegeu
Intercedei a Deus pelo povo cristão
Mesmo pelo que aconteceu
Protegei também o povo pagão.
III
A Eucaristia irias levar
Aos cristãos que por Cristo iam morrer
Sabiamente não fostes batalhar
Nos dando exemplo para isto fazer.
IV
Uma grande curiosidade
Para saber o que ias a levar
Sem respeito a tua religiosidade
Nada vieram a achar.
V
Sendo assim apedrejado e esquartejado
Mas com amor a Jesus e Maria
E nada foi encontrado
Pois era a Sagrada Eucaristia.
VI
Dos acólitos és padroeiro
Por um deles também ter sido
Intercedei pelo mundo inteiro
Nosso protetor tão querido.
Compositor: Emanoel Luizgino Barros de Lima
Oração de São Tarcísio
“Glorioso são Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e humilde de coração, rogo pela pureza de minha pobre alma e de meu corpo. Por vossa angélica pureza, mártir de Cristo, rogo-vos que intercedas por mim ante o Cordeiro Imaculado: Jesus Cristo, e ante a Sua Mãe santíssima, a virgem das Virgens, e que me preservais de todo o pecado mortal.
Glorioso são Tarcísio, não permitas que eu seja manchado em alguma mancha de impureza, mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai de meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em mim a eternidade e de Jesus Cristo Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do Temor de Deus. Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar de Deus convosco no Céu.
Amém.”
Glorioso são Tarcísio, não permitas que eu seja manchado em alguma mancha de impureza, mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai de meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em mim a eternidade e de Jesus Cristo Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do Temor de Deus. Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar de Deus convosco no Céu.
Amém.”
ORAÇÃO DO ACÓLITO
Senhor Jesus Cristo,
sempre vivo e presente conosco,
tornai-me digno de Vos servir no altar da Eucaristia,
onde se renova o sacrifício da Cruz
e Vos ofereceis por todos os homens.
Vós que quereis ser para cada um
o amigo e o sustentáculo no caminho da vida,
concedei-me uma fé humilde e forte,
alegre e generosa,
pronta para Vos testemunhar e servir.
E porque me chamaste ao Vosso serviço,
permiti que Vos procure e Vos encontre,
e pelo Sacramento do Vosso Corpo e Sangue,
Permaneça unido a Vós para sempre. Amém.
PAI NOSSO
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Os 10 Mandamentos dos Acólitos
1. Ser responsável e assíduo. Quase que este é o Mandamento Principal do Coroinha: dever ser uma pessoa altamente responsável com a função que exerce; dever ter um cuidado especial com todos os objetos litúrgicos que manuseia. Quando for escalado, não deve faltar à Celebração. Deve também evitar faltar ou chegar atrasado aos encontros, pois para servir no Altar, não bastando só estar no Grupo, deve-se seguir este e os outros mandamentos que nós veremos a seguir.
2. Ser disponível. O Acólito exerce um Ministério dentro da Igreja. Ou seja, faz um serviço que nenhuma outra pessoa é capaz ou está autorizada a fazer. Por isso, quando o Acólito for escalado para alguma Celebração, ele deve prontamente dizer SIM, EU VOU. Salvo se o Coroinha tiver outro compromisso que não poderá desmarcar naquele momento, caso em que estará dispensado.
3. Ser atencioso. Acolitar significa servir; no nosso caso, servir no altar durante as Celebrações da Missa. Desta maneira, o Acólito deve ficar atento a todas as necessidades do Celebrante do decorrer da Missa.
4. Ter um comportamento exemplar. O Acólito, pela sua função no Altar, é uma pessoa altamente visualizada por toda a comunidade. Desta forma, automaticamente, o Acólito vira uma espécie de modelo de criança ou adolescente, para todas as pessoas da comunidade. Assim sendo, o Coroinha deve honrar esse grande papel que está exercendo na comunidade, comportando-se dignamente.
5. Ter cuidado com as vestimentas, a postura e os gestos. O Acólito é obrigado a ter um cuidado especial com estes três itens. As vestimentas dos acólitos devem ser dignas; durante os encontros deve-se evitar vir de bermuda, mini-saia, roupas curtas ou imprópria ao ambiente da Igreja. E para as Celebrações nem se fala, o Acólito tem que se vestir o mais discreta e compostamente possível. Já a postura e os gestos também devem ser condizentes com o Ministério de Acólito. O Coroinha deve evitar passar a mão no cabelo, nariz, ouvido, garganta e outras partes do corpo, pois o Coroinha manuseia objetos que contêm, além do Corpo e Sangue de Jesus, alimento que será consumido pela comunidade. Com relação aos gestos deve-se evitar todos aqueles de natureza obscena ou que sejam desrespeitosos.
6. Ser Estudiosos. O Coroinha é uma pessoa diferente, que tem que ser bom em tudo que faz. Inclusive na Escola. Então, para servir no Altar, o Coroinha tem que ser um bom aluno, ou seja, precisa tirar boas notas; tem que tirar notas acima da média. Caso tenha algum conceito insuficiente será suspenso das suas funções, e dependendo das notas poderá ser até ser convidado a sair do Grupo de Acólitos.
7. Considerar e honrar a sua Família. O Acólito deve ser um modelo exemplar também dentro da sua família. Ninguém vive sadiamente sem família. As pessoas que não têm família, possuem na maioria das vezes algum problema de ordem psicológica. E muitas vezes, mesmo tendo em casa a nossa família, nós não a tratamos com a devida importância e respeito, gerando dessa forma muitos problemas que, com o passar do tempo, não podem ser mais consertados.
8. Respeitar Todas as Pessoas. O mundo em que vivemos não está restrito à nossa família, à escola ou à igreja. Nós, seres humanos necessitamos de gente, muita gente mesmo, para brincar, jogar, conversar ..., ou seja, viver decentemente. Para isso temos de respeitar, tratar bem, ser educado com todas as pessoas de quem nós gostamos, e também com aquelas que não gostamos. Porque dizia Jesus: Perdoar um amigo é fácil; quero ver você perdoar um inimigo.
9. Ser um Amigo Verdadeiro. Umas das grandes qualidades do Acólito é passar todos os seus conhecimentos para os Coroinhas mais novos. Dentro do Grupo de Acólitos deve existir uma amizade verdadeira entre os componentes. Devem-se evitar fofocas, disse-me-disse, brigas, discussões ou qualquer outra ação que venha desencadear a desunião do Grupo. Caso o Acólito não se enquadre nesse esquema será convidado a sair do Grupo.
10. Nunca Esquecer a Oração. Este é o principal Mandamento do Acólito. A Oração é o combustível do Católico. Sem ela, o nosso tanque de gasolina secará, e nós pararemos no meio do caminho, igual a um carro. Com ela, nós conseguimos ter os mais íntimos contatos com Deus Pai. Devemos recorrer à oração em todos o momentos de nossas vidas. Para agradecer, interceder, suplicar, ou para simplesmente conversar com Deus. Não podemos desperdiçar nenhuma oportunidade, temos que abraçar todas. Quando rezamos de maneira correta e consciente, ao terminar, ficamos com o gostinho de quero mais. Podemos rezar em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados. Entretanto, a Oração mais poderosa que existe na face da Terra é a Celebração da Santa Missa, onde o Coroinha participa dela de camarote. E pode ter certeza muita gente tem uma certa inveja da localização dos Coroinhas dentro da Missa; por isso aproveite este privilégio que não são todos que têm.
2. Ser disponível. O Acólito exerce um Ministério dentro da Igreja. Ou seja, faz um serviço que nenhuma outra pessoa é capaz ou está autorizada a fazer. Por isso, quando o Acólito for escalado para alguma Celebração, ele deve prontamente dizer SIM, EU VOU. Salvo se o Coroinha tiver outro compromisso que não poderá desmarcar naquele momento, caso em que estará dispensado.
3. Ser atencioso. Acolitar significa servir; no nosso caso, servir no altar durante as Celebrações da Missa. Desta maneira, o Acólito deve ficar atento a todas as necessidades do Celebrante do decorrer da Missa.
4. Ter um comportamento exemplar. O Acólito, pela sua função no Altar, é uma pessoa altamente visualizada por toda a comunidade. Desta forma, automaticamente, o Acólito vira uma espécie de modelo de criança ou adolescente, para todas as pessoas da comunidade. Assim sendo, o Coroinha deve honrar esse grande papel que está exercendo na comunidade, comportando-se dignamente.
5. Ter cuidado com as vestimentas, a postura e os gestos. O Acólito é obrigado a ter um cuidado especial com estes três itens. As vestimentas dos acólitos devem ser dignas; durante os encontros deve-se evitar vir de bermuda, mini-saia, roupas curtas ou imprópria ao ambiente da Igreja. E para as Celebrações nem se fala, o Acólito tem que se vestir o mais discreta e compostamente possível. Já a postura e os gestos também devem ser condizentes com o Ministério de Acólito. O Coroinha deve evitar passar a mão no cabelo, nariz, ouvido, garganta e outras partes do corpo, pois o Coroinha manuseia objetos que contêm, além do Corpo e Sangue de Jesus, alimento que será consumido pela comunidade. Com relação aos gestos deve-se evitar todos aqueles de natureza obscena ou que sejam desrespeitosos.
6. Ser Estudiosos. O Coroinha é uma pessoa diferente, que tem que ser bom em tudo que faz. Inclusive na Escola. Então, para servir no Altar, o Coroinha tem que ser um bom aluno, ou seja, precisa tirar boas notas; tem que tirar notas acima da média. Caso tenha algum conceito insuficiente será suspenso das suas funções, e dependendo das notas poderá ser até ser convidado a sair do Grupo de Acólitos.
7. Considerar e honrar a sua Família. O Acólito deve ser um modelo exemplar também dentro da sua família. Ninguém vive sadiamente sem família. As pessoas que não têm família, possuem na maioria das vezes algum problema de ordem psicológica. E muitas vezes, mesmo tendo em casa a nossa família, nós não a tratamos com a devida importância e respeito, gerando dessa forma muitos problemas que, com o passar do tempo, não podem ser mais consertados.
8. Respeitar Todas as Pessoas. O mundo em que vivemos não está restrito à nossa família, à escola ou à igreja. Nós, seres humanos necessitamos de gente, muita gente mesmo, para brincar, jogar, conversar ..., ou seja, viver decentemente. Para isso temos de respeitar, tratar bem, ser educado com todas as pessoas de quem nós gostamos, e também com aquelas que não gostamos. Porque dizia Jesus: Perdoar um amigo é fácil; quero ver você perdoar um inimigo.
9. Ser um Amigo Verdadeiro. Umas das grandes qualidades do Acólito é passar todos os seus conhecimentos para os Coroinhas mais novos. Dentro do Grupo de Acólitos deve existir uma amizade verdadeira entre os componentes. Devem-se evitar fofocas, disse-me-disse, brigas, discussões ou qualquer outra ação que venha desencadear a desunião do Grupo. Caso o Acólito não se enquadre nesse esquema será convidado a sair do Grupo.
10. Nunca Esquecer a Oração. Este é o principal Mandamento do Acólito. A Oração é o combustível do Católico. Sem ela, o nosso tanque de gasolina secará, e nós pararemos no meio do caminho, igual a um carro. Com ela, nós conseguimos ter os mais íntimos contatos com Deus Pai. Devemos recorrer à oração em todos o momentos de nossas vidas. Para agradecer, interceder, suplicar, ou para simplesmente conversar com Deus. Não podemos desperdiçar nenhuma oportunidade, temos que abraçar todas. Quando rezamos de maneira correta e consciente, ao terminar, ficamos com o gostinho de quero mais. Podemos rezar em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados. Entretanto, a Oração mais poderosa que existe na face da Terra é a Celebração da Santa Missa, onde o Coroinha participa dela de camarote. E pode ter certeza muita gente tem uma certa inveja da localização dos Coroinhas dentro da Missa; por isso aproveite este privilégio que não são todos que têm.
São Tarcísio - Padroeiro dos Acólitos
Tarcísio era coroinha na Igreja de Roma, no ano 258 aproximadamente. Ele acompanhava o Papa Sisto II na Missa (esse Papa morreria no mesmo ano, por ser cristão). Nessa época, a Missa era celebrada embaixo da terra, nas catacumbas, devido às perseguições do imperador romano, Valeriano.
Quando os cristãos eram presos, quase sempre eram mortos, e era costume levar a Eucaristia (às escondidas) para que eles não desanimassem e nem perdessem a fé.
Um dia, às vésperas de um martírio de cristãos, era preciso levar a Eucaristia a eles. O problema era a falta de pessoas que o fizessem. Foi quando Tarcísio se ofereceu para tal serviço. O Papa Sisto II e os demais cristãos que estavam nas catacumbas não concordaram com a idéia, pois Tarcísio poderia ser morto. Tarcísio, porém, argumentou que, por ser uma criança, ninguém desconfiaria dele. Afirmou, ainda, que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos (pessoas que não acreditam em Deus) romanos.
Após ter dito isso, seu nome foi aceito.
- Vai, Tarcísio - exclamou o Papa. - Aqui estão as hóstias consagradas. Aqui está Jesus, que irás levar aos nossos irmãos prisioneiros. Que Ele te acompanhe. Vai, meu filho!
O pequeno coroinha subiu as escadinhas sombrias do subterrâneo e ganhou a rua. Parece que ninguém reparou naquele menino que caminhava um tanto fora da rua, com as mãos sobre o peito, guardando o bem mais precioso: A Sagrada Eucaristia.
Passando por um caminho, chamado de VIA ÁPIA, alguns garotos chamaram Tarcísio.
- Venha brincar conosco. Falta um parceiro para começar o jogo.
- Agora não posso. Vou levando um recado urgente. Na volta, sim.
- Queremos agora... Mas o que vai levando aí? Mostre-nos logo.
Ele se recusou. Os garotos insistiram, ameaçaram, empurraram. Ele resistia porque, pagãos como eram, poderiam profanar as sagradas espécies.
A resistência fez recrudescer o assanhamento dos garotos. Começaram a dar-lhe pontapés e pedradas. O menino caiu no chão, ensangüentado. As mãos continuavam protegendo a Santa Eucaristia.
Foi quando apontou ali um soldado, guarda do quarteirão. Era Quadrato que, às escondidas, costumava freqüentar o culto dos cristãos.
Os moleques fugiram ao ver o soldado aproximar-se. Levantando do chão o pequeno mártir (pessoa que dá a vida por Jesus), exclamou surpreso e comovido:
- É o Tarcísio. Já vi esse menino nas catacumbas...
O pequeno mártir morreu nos braços do soldado, com as mãos apertando ainda a Santa Eucaristia contra o peito.
- É o Tarcísio: o pequeno coroinha que, desde cedo amou Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, e é, para nós hoje, um exemplo a ser seguido.
Viva São Tarcísio, patrono dos coroinhas!
Viva Jesus, que por amor a nós, morreu, ressuscitou e ficou presente na Sagrada Eucaristia!
O dia de São Tarcísio é comemorado em 15 de agosto.
Quando os cristãos eram presos, quase sempre eram mortos, e era costume levar a Eucaristia (às escondidas) para que eles não desanimassem e nem perdessem a fé.
Um dia, às vésperas de um martírio de cristãos, era preciso levar a Eucaristia a eles. O problema era a falta de pessoas que o fizessem. Foi quando Tarcísio se ofereceu para tal serviço. O Papa Sisto II e os demais cristãos que estavam nas catacumbas não concordaram com a idéia, pois Tarcísio poderia ser morto. Tarcísio, porém, argumentou que, por ser uma criança, ninguém desconfiaria dele. Afirmou, ainda, que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos (pessoas que não acreditam em Deus) romanos.
Após ter dito isso, seu nome foi aceito.
- Vai, Tarcísio - exclamou o Papa. - Aqui estão as hóstias consagradas. Aqui está Jesus, que irás levar aos nossos irmãos prisioneiros. Que Ele te acompanhe. Vai, meu filho!
O pequeno coroinha subiu as escadinhas sombrias do subterrâneo e ganhou a rua. Parece que ninguém reparou naquele menino que caminhava um tanto fora da rua, com as mãos sobre o peito, guardando o bem mais precioso: A Sagrada Eucaristia.
Passando por um caminho, chamado de VIA ÁPIA, alguns garotos chamaram Tarcísio.
- Venha brincar conosco. Falta um parceiro para começar o jogo.
- Agora não posso. Vou levando um recado urgente. Na volta, sim.
- Queremos agora... Mas o que vai levando aí? Mostre-nos logo.
Ele se recusou. Os garotos insistiram, ameaçaram, empurraram. Ele resistia porque, pagãos como eram, poderiam profanar as sagradas espécies.
A resistência fez recrudescer o assanhamento dos garotos. Começaram a dar-lhe pontapés e pedradas. O menino caiu no chão, ensangüentado. As mãos continuavam protegendo a Santa Eucaristia.
Foi quando apontou ali um soldado, guarda do quarteirão. Era Quadrato que, às escondidas, costumava freqüentar o culto dos cristãos.
Os moleques fugiram ao ver o soldado aproximar-se. Levantando do chão o pequeno mártir (pessoa que dá a vida por Jesus), exclamou surpreso e comovido:
- É o Tarcísio. Já vi esse menino nas catacumbas...
O pequeno mártir morreu nos braços do soldado, com as mãos apertando ainda a Santa Eucaristia contra o peito.
- É o Tarcísio: o pequeno coroinha que, desde cedo amou Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, e é, para nós hoje, um exemplo a ser seguido.
Viva São Tarcísio, patrono dos coroinhas!
Viva Jesus, que por amor a nós, morreu, ressuscitou e ficou presente na Sagrada Eucaristia!
O dia de São Tarcísio é comemorado em 15 de agosto.
Ser Acólito
Ser coroinha é estar a serviço: a serviço do altar e do próximo. Servir ao altar não é apenas ajudar o padre, transportar os objetos litúrgicos ou executar as funções que lhe são próprias. Servir ao altar é muito mais: é participar do Mistério Pascal de Cristo, ou seja, da Paixão – Morte - Ressurreição de Cristo. Servir ao altar é estar aos pés da cruz, é contemplar o Cristo ressuscitado com os olhos da fé e viver alegremente o Evangelho.
Estar a serviço do próximo é estar pronto para a doação e a entrega, é ser amparo e consolo para os que necessitam, é saber amar e viver a caridade. A vida de Cristo foi dedicada a servir o próximo. Da mesma, forma o coroinha é chamado a servir como Cristo.
No seu serviço o coroinha deve buscar sempre a alegria e a disposição, o contato fraterno e amigo, o respeito e a dedicação às coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua fé, que observa os Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve continuamente dar testemunho de que Cristo é o seu Senhor e Mestre.
Na vida do coroinha a oração é fundamental. É pela oração que o jovem aprende a se relacionar com Deus, a se tornar íntimo do Senhor. Na oração recebem-se as graças de Deus, o auxílio para os momentos difíceis e a força para superar o pecado e as falhas pessoais. Sem oração não se pode servir ao altar, pois como vamos estar com Cristo se não temos intimidade com Ele? É a oração que permite ao coroinha exercer o seu serviço ao próximo e ao altar de forma digna.
Ser coroinha é viver a Eucaristia, é viver Cristo em todos os momentos da vida. A Eucaristia é a fonte de todas as graças, é alimento que fortalece a alma e nos conduz ao Pai. Ao viver a Eucaristia, o coroinha vive o seu ministério de serviço com mais dignidade, dedicação, oração e amor e, assim, santifica-se e aproxima-se cada vez mais de Deus.
Estar a serviço do próximo é estar pronto para a doação e a entrega, é ser amparo e consolo para os que necessitam, é saber amar e viver a caridade. A vida de Cristo foi dedicada a servir o próximo. Da mesma, forma o coroinha é chamado a servir como Cristo.
No seu serviço o coroinha deve buscar sempre a alegria e a disposição, o contato fraterno e amigo, o respeito e a dedicação às coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua fé, que observa os Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve continuamente dar testemunho de que Cristo é o seu Senhor e Mestre.
Na vida do coroinha a oração é fundamental. É pela oração que o jovem aprende a se relacionar com Deus, a se tornar íntimo do Senhor. Na oração recebem-se as graças de Deus, o auxílio para os momentos difíceis e a força para superar o pecado e as falhas pessoais. Sem oração não se pode servir ao altar, pois como vamos estar com Cristo se não temos intimidade com Ele? É a oração que permite ao coroinha exercer o seu serviço ao próximo e ao altar de forma digna.
Ser coroinha é viver a Eucaristia, é viver Cristo em todos os momentos da vida. A Eucaristia é a fonte de todas as graças, é alimento que fortalece a alma e nos conduz ao Pai. Ao viver a Eucaristia, o coroinha vive o seu ministério de serviço com mais dignidade, dedicação, oração e amor e, assim, santifica-se e aproxima-se cada vez mais de Deus.
Qual a diferença entre frei e padre?
Padre é um título para o sacerdote.
Há gente que pergunta com freqüência sobre a diferença entre padre e frei. Qual estudou mais? Quem é mais importante? Quem é melhor?
Brincando para fazer pensar: tem frei que é padre e tem frei que não é padre. Tem padre que é frei e tem padre que não é frei. “Padre” e “Frei” são títulos como “Bacharel”, “Doutor”, entre outros. Vamos alinhavar isso: Padre vem de “pater”, que significa “pai” em latim. É um título para o sacerdote: um homem retirado do povo para servir o sagrado, para santificar… como um bom pai de família. Ao falar em padre, normalmente se pensa em padre que trabalha numa paróquia. Pensa-se numa espécie de pai para a comunidade.
Ou se pensava?!
Frei vem de “frater” que significa “irmão”, “frade” em latim. Frade é membro de uma congregação religiosa, homens que vivem uma mesma regra e mesmo ideal, num convento. É título do religioso. Entre si e perante os outros, os frades se chamam de “frei”, uma abreviação de “frade”.
Sacerdócio – ser padre – é uma vocação. Como o casamento é uma vocação. Ser religioso é outra vocação (ser franciscano, jesuíta, salesiano, redentorista, dominicano, etc.; mais de uma dessas congregações seus religiosos são chamados de freis, como título interno. Os beneditinos se intitulam de “dom”). As duas vocações não se repelem. Colaboram. Há religiosos que também se tornam padres e há também frades (freis) que não são ordenados padres.
Chamamo-los de “Irmãos Leigos”. Dentro de um convento podem até ser superiores, assim como vocês conhecem “freiras”, “irmãs” no mundo feminino; temos os “freis” e os “irmãos” no mundo masculino. Então, um religioso que é ordenado padre tem dois títulos: Padre e Frei. O grau de sacerdócio é o mesmo. Nem há diferença nos estudos: todos os padres devem ter cursos de Filosofia e Teologia como base. Alguns se especializam em alguma matéria, tanto entre os chamados padres diocesanos (ou seculares) como entre os religiosos.
Fonte: Frei Félix - Fegger, OFM Santos/SP -
Há gente que pergunta com freqüência sobre a diferença entre padre e frei. Qual estudou mais? Quem é mais importante? Quem é melhor?
Brincando para fazer pensar: tem frei que é padre e tem frei que não é padre. Tem padre que é frei e tem padre que não é frei. “Padre” e “Frei” são títulos como “Bacharel”, “Doutor”, entre outros. Vamos alinhavar isso: Padre vem de “pater”, que significa “pai” em latim. É um título para o sacerdote: um homem retirado do povo para servir o sagrado, para santificar… como um bom pai de família. Ao falar em padre, normalmente se pensa em padre que trabalha numa paróquia. Pensa-se numa espécie de pai para a comunidade.
Ou se pensava?!
Frei vem de “frater” que significa “irmão”, “frade” em latim. Frade é membro de uma congregação religiosa, homens que vivem uma mesma regra e mesmo ideal, num convento. É título do religioso. Entre si e perante os outros, os frades se chamam de “frei”, uma abreviação de “frade”.
Sacerdócio – ser padre – é uma vocação. Como o casamento é uma vocação. Ser religioso é outra vocação (ser franciscano, jesuíta, salesiano, redentorista, dominicano, etc.; mais de uma dessas congregações seus religiosos são chamados de freis, como título interno. Os beneditinos se intitulam de “dom”). As duas vocações não se repelem. Colaboram. Há religiosos que também se tornam padres e há também frades (freis) que não são ordenados padres.
Chamamo-los de “Irmãos Leigos”. Dentro de um convento podem até ser superiores, assim como vocês conhecem “freiras”, “irmãs” no mundo feminino; temos os “freis” e os “irmãos” no mundo masculino. Então, um religioso que é ordenado padre tem dois títulos: Padre e Frei. O grau de sacerdócio é o mesmo. Nem há diferença nos estudos: todos os padres devem ter cursos de Filosofia e Teologia como base. Alguns se especializam em alguma matéria, tanto entre os chamados padres diocesanos (ou seculares) como entre os religiosos.
Fonte: Frei Félix - Fegger, OFM Santos/SP -
Eucaristia
O que é a Eucaristia?
Os hebreus, enquanto peregrinavam pelo deserto, foram sustentados por Deus com um alimento celeste: o maná. Era a "figura" do alimento verdadeiro, divino, com o qual o Redentor haveria de alimentar e sustentar os fiéis na fatigante viagem pelo deserto da vida: a EUCARISTIA.
"Eu sou o Pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Mas este é o pão que desceu do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desci do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne que será sacrificada para a salvação do mundo" . (João 6,48-52).
Na véspera de sua morte, enquanto os homens tramavam a traição, Jesus reuniu seus Apóstolos num último convívio de amor e instituiu o Sacramento que é o supremo Dom de seu Coração cheio de amor por nós.
"Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o cálice do meu sangue, que será derramado por vós e por muitos, em remissão dos pecados".
Está realizado o grande prodígio. Na Encarnação, Jesus escondeu a sua divindade, para que pudéssemos vê-lo como um de nós. Na Eucaristia esconde não só a sua divindade, mas também a sua humanidade, debaixo das aparências de pão e vinho, para assim poder ser nosso alimento.
Quando é que o pão e o vinho se tornam Corpo e Sangue de Jesus?
Na Santa Missa, no momento da consagração, inclinado sobre o altar, o sacerdote repete as mesmas e misteriosas palavras que Jesus pronunciou na última Ceia: "Isto é o meu corpo, este é o cálice do meu sangue". Assim como na última ceia e em virtude destas palavras, toda a substância do pão e toda a substância do vinho convertem-se no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Igreja chama a esta maravilhosa conversão de "transubstanciação", isto é, mudança total de substância. Antes da consagração, a hóstia e o vinho não eram mais que elementos naturais. Depois da Consagração, o pão tornou-se o Corpo do Senhor e o Vinho o Sangue preciosíssimo de Jesus. Todos os dias, inúmeras vezes e em todas as partes do mundo, renova-se o milagre da última Ceia, que antecipou o sacrifício da cruz: "Fazei isto em memória de mim", disse Jesus aos Apóstolos.
"Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus 28,30)
Depois da consagração, não fica nada do pão e do vinho, somente as "aparências". E quando, na hora da Sagrada Comunhão, se divide a hóstia em várias partes, não se divide o Corpo de Jesus Cristo, mas somente as espécies do pão e do vinho. O Sacramento da Eucaristia encerra o maior milagre de nossa fé.
O que é necessário para fazer uma comunhão bem feita?
São três as exigências básicas para se receber dignamente a Sagrada Eucaristia:
Estar em estado de graça santificante: Não ter na alma pecado grave
Saber a quem se vai receber, na Comunhão: É Jesus nosso alimento
Guardar o jejum prescrito pela Igreja: 1 hora antes da Comunhão
A Comunhão aumenta na alma a graça santificante, purifica-a, une-a a Deus e se torna alimento que leva à vida eterna. Infeliz de quem recebesse a Sagrada Comunhão em pecado mortal! Não se pode esquecer as palavras do Apóstolo São Paulo, na 1 Carta aos Coríntios, 11,28-29:
"...que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice, pois aquele que come e bebe, sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação."
A Eucaristia é o mais augusto dos sacramentos. Nos demais sacramentos, recebe-se a graça. Na Eucaristia recebe-se o autor da graça. Pelo respeito devido à Eucaristia, a Igreja estabeleceu o jejum eucarístico de 1 hora antes da Comunhão.
Devemos comungar sempre, todos os domingos, todos os dias até, se possível, mas nunca indignamente!
Como receber a Sagrada Comunhão?
Para receber a Sagrada Comunhão, com todo o respeito que Jesus merece, devemos cuidar de alguns aspectos fundamentais:
Apresentar-se decentemente vestido, com modéstia, dignidade, elegância e limpeza. Nunca ir comungar de bermudas, calções, blusas decotadas e sem mangas, chinelos etc.. É, antes de tudo, uma questão de respeito e amor para com Jesus.
Na fila da Comunhão, manter a devida compostura e respeito. Ao chegar na frente do sacerdote que lhe dará a Sagrada Comunhão, fazer uma inclinação do corpo, como sinal de respeito ao Senhor.
O sacerdote dirá: "O Corpo de Cristo". Responda, em voz alta e clara: "AMÉM". É seu assentimento, sua manifestação de fé na presença real do Senhor na Eucaristia.
Você poderá comungar de duas maneiras: ou recebendo o Corpo do Senhor diretamente na boca (para isto, abra bem a boca e coloque a língua para fora) ou poderá estender a mão esquerda aberta, espalmada para cima, com a mão direita embaixo. O sacerdote colocará a Sagrada Comunhão nesta mão e aí, NA FRENTE DO SACERDOTE, você levará a Sagrada Comunhão à própria boca, com a mão direita.
Os hebreus, enquanto peregrinavam pelo deserto, foram sustentados por Deus com um alimento celeste: o maná. Era a "figura" do alimento verdadeiro, divino, com o qual o Redentor haveria de alimentar e sustentar os fiéis na fatigante viagem pelo deserto da vida: a EUCARISTIA.
"Eu sou o Pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Mas este é o pão que desceu do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desci do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne que será sacrificada para a salvação do mundo" . (João 6,48-52).
Na véspera de sua morte, enquanto os homens tramavam a traição, Jesus reuniu seus Apóstolos num último convívio de amor e instituiu o Sacramento que é o supremo Dom de seu Coração cheio de amor por nós.
"Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o cálice do meu sangue, que será derramado por vós e por muitos, em remissão dos pecados".
Está realizado o grande prodígio. Na Encarnação, Jesus escondeu a sua divindade, para que pudéssemos vê-lo como um de nós. Na Eucaristia esconde não só a sua divindade, mas também a sua humanidade, debaixo das aparências de pão e vinho, para assim poder ser nosso alimento.
Quando é que o pão e o vinho se tornam Corpo e Sangue de Jesus?
Na Santa Missa, no momento da consagração, inclinado sobre o altar, o sacerdote repete as mesmas e misteriosas palavras que Jesus pronunciou na última Ceia: "Isto é o meu corpo, este é o cálice do meu sangue". Assim como na última ceia e em virtude destas palavras, toda a substância do pão e toda a substância do vinho convertem-se no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Igreja chama a esta maravilhosa conversão de "transubstanciação", isto é, mudança total de substância. Antes da consagração, a hóstia e o vinho não eram mais que elementos naturais. Depois da Consagração, o pão tornou-se o Corpo do Senhor e o Vinho o Sangue preciosíssimo de Jesus. Todos os dias, inúmeras vezes e em todas as partes do mundo, renova-se o milagre da última Ceia, que antecipou o sacrifício da cruz: "Fazei isto em memória de mim", disse Jesus aos Apóstolos.
"Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus 28,30)
Depois da consagração, não fica nada do pão e do vinho, somente as "aparências". E quando, na hora da Sagrada Comunhão, se divide a hóstia em várias partes, não se divide o Corpo de Jesus Cristo, mas somente as espécies do pão e do vinho. O Sacramento da Eucaristia encerra o maior milagre de nossa fé.
O que é necessário para fazer uma comunhão bem feita?
São três as exigências básicas para se receber dignamente a Sagrada Eucaristia:
Estar em estado de graça santificante: Não ter na alma pecado grave
Saber a quem se vai receber, na Comunhão: É Jesus nosso alimento
Guardar o jejum prescrito pela Igreja: 1 hora antes da Comunhão
A Comunhão aumenta na alma a graça santificante, purifica-a, une-a a Deus e se torna alimento que leva à vida eterna. Infeliz de quem recebesse a Sagrada Comunhão em pecado mortal! Não se pode esquecer as palavras do Apóstolo São Paulo, na 1 Carta aos Coríntios, 11,28-29:
"...que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice, pois aquele que come e bebe, sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação."
A Eucaristia é o mais augusto dos sacramentos. Nos demais sacramentos, recebe-se a graça. Na Eucaristia recebe-se o autor da graça. Pelo respeito devido à Eucaristia, a Igreja estabeleceu o jejum eucarístico de 1 hora antes da Comunhão.
Devemos comungar sempre, todos os domingos, todos os dias até, se possível, mas nunca indignamente!
Como receber a Sagrada Comunhão?
Para receber a Sagrada Comunhão, com todo o respeito que Jesus merece, devemos cuidar de alguns aspectos fundamentais:
Apresentar-se decentemente vestido, com modéstia, dignidade, elegância e limpeza. Nunca ir comungar de bermudas, calções, blusas decotadas e sem mangas, chinelos etc.. É, antes de tudo, uma questão de respeito e amor para com Jesus.
Na fila da Comunhão, manter a devida compostura e respeito. Ao chegar na frente do sacerdote que lhe dará a Sagrada Comunhão, fazer uma inclinação do corpo, como sinal de respeito ao Senhor.
O sacerdote dirá: "O Corpo de Cristo". Responda, em voz alta e clara: "AMÉM". É seu assentimento, sua manifestação de fé na presença real do Senhor na Eucaristia.
Você poderá comungar de duas maneiras: ou recebendo o Corpo do Senhor diretamente na boca (para isto, abra bem a boca e coloque a língua para fora) ou poderá estender a mão esquerda aberta, espalmada para cima, com a mão direita embaixo. O sacerdote colocará a Sagrada Comunhão nesta mão e aí, NA FRENTE DO SACERDOTE, você levará a Sagrada Comunhão à própria boca, com a mão direita.
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DAS DORES
Condado -PE
Pároco: Pe. Elias Roque da Silva
Vigários:
A Paróquia de Nossa Senhora do Ó, por muitos anos, sediada na atual Vila de Tupaóca, foi desmembrada da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, de Goiana, pela Lei Provincial nº 461, de 02 de maio de 1859. Em 27 de dezembro de 1929, a sede foi transferida para a Vila de Goianinha, hoje, Condado, sendo designado e empossado pelo Bispo Dom Ricardo Vilela para Vigário o Pe. Alberto, perante os primeiros fiéis Camilo Barbosa de Albuquerque, Pedro de Albuquerque Malheiro, Manuel Rodrigues do Nascimento, Afeu Marques da Fonseca, Gerôncio de Albuquerque de Mendonça, as Associações Religiosas com: Apostolado da Oração, as Mães Cristães, as Filhas de Maria, etc. e numerosa multidão que já professavam a fé católica.
A Paróquia do Condado ou Paróquia de Nossa Senhora das Dores, como é geralmente chamada, não teve logo nenhum dos dois nomes pelos quais conhecidas. Vejamos o que escreveu o Sr. Bispo Diocesano Dom Ricardo Vilela, em 21 de outubro de 1945, no livro de tombo paroquial: "Mandamento – mandamos que o nome desta Paróquia seja o que lhe pertence, evitadas uma vez por todas expressões injustificadas: Paróquia de Nossa Senhora do Ó, com sede em Goianinha (não Condado). O nome civil seja respeitado, como de direito nas correspondências, dando-se sempre ao Revmº. Pároco o título: Pároco ou Vigário de Nossa Senhora do Ó – cidade ou Vila do Condado". Convém notar que, naquela época, A Vila tinha pretensões de cidade, conforme se depreende na referência final do mandamento episcopal. A Paróquia de Nossa Senhora do Ó – do Condado (nome recomendado pelo bispado) abrangia os municípios do Condado e Itaquitinga o distrito de Tupaóca, Macujê, Santa Luzia e Chã do Esconso (ambos do Município de Aliança), a Usina Matary (do município de Nazaré da Mata) e os engenhos da redondeza.
Em 14 de abril de 1934 toma posse como Vigário o Padre Joaquim Peixoto de Alencar, também autor de um livro contra o Padre Cícero e egresso da Diocese de Petrolina. Quando o Pe. Antônio Leitão de Melo, nascido no Município de Macaparana, havendo-se ordenado em 29 de junho de 1941, foi nomeado Vigário ecônomo para esta paróquia, por provisão de 28 de dezembro de 1942, era cooperador em Timbaúba. Rigoroso na disciplina e na liturgia, inteligente, com 25 anos de idade e com vontade de trabalhar, aqui chegando, não se fez de rogado. O templo era pequeno, não correspondia as necessidades de Matriz e avançava demais para o leito da rua. Derrubaram a antiga capela, construída no século passado, e construir um novo e amplo prédio no mesmo local, obedecendo ao alinhamento das casas, era uma temeridade. E depois disso, fazer a residência do Vigário e um salão paroquial, ali pertinho da Igreja, era demais. Porém, o jovem Pároco não vacilou. Dom Ricardo Vilela, ao saber das intenções de seu representante, não gostou, achou estripulia de gente moça. No entanto, o seu representante não era um simples projetista de quimeras, não se dava a brincadeira de fazer castelos de areia na beira mar. Não era um sonhador fantástico, era um idealista com os pés na terra, ele tinha uma alavanca à mão e se dispunha a levantar o peso. Através do púlpito, ele preparou os paroquianos para, sob seu comando, toparem o desafio. E assim aconteceu e com muito êxito. Se perda de tempo, os alicerces do novo templo começaram a ser cavados, circundando, tanto quanto possível, a pequena Igreja de Nossa Senhora das Dores, a mesma que acumulara o movimento da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, quando esta ruíra em 1875. A população assistiu com deslumbramento ao fim de um prédio e ao surgimento de outro no mesmo local. O vigário estava ali, suado e de batina suja de terra. A seu mando, o pedreiro-mestre Pedro Timóteo trabalhava a todo vapor com o seu pessoal do pesado. Todos se sentiam como contagiados do entusiasmo que o novo apóstolo espargia. Católicos praticantes ou não, dentro de suas posses, todos contribuíram afim de a esperançosa Vila se tornasse uma sede de Paróquia à altura da jurisdição que abrangia. Ninguém dava muito, mas, cada uma dava um pouco para que a obra prosseguisse. Foi um dia de vitória para o Vigário e de revigorada confiança para a comunidade, o 23 de março de 1944, quando o Pe. Leitão, acompanhado do pedreiro-mestre subiu ao simo da torre e lá colocou a cruz. O grande acontecimento, sem a merecida festividade, ocasionou a alegria na consciência de todos. A cruz lá no alto traduzia o símbolo da vitória. Paredes erguidas, torre ensimada, sinos no lugar, portas assentadas, imagens nos altares já era a nova matriz funcionando em toda a plenitude. Reboco, forro, pintura e outros acabamentos prosseguiram sem perdas de continuidade. É deveres satisfatórios proclamar agora que, durante a derrubada de uma Igreja e a construção de outra, o culto religioso não sofreu interrupção alguma. Em abril de 1945, Pe. Antônio Leitão de Melo deixou o Condado para ser coadjutor em Timbaúba. De 1950 a 1952 esteve aqui novamente como Vigário, período em que vendeu a casa paroquial situada hoje na Avenida 07 de setembro, 262, e construiu uma outra, modesta embora, ao lado da matriz e na frente da casa fez o salão paroquial onde instalou uma escola, com professora paga pela prefeitura de Goiana e colocou as vidraças da Matriz. Hoje, o nome de Paróquia do Condado é oficialmente reconhecida pela Diocese.
A pequena Igreja a que se refere Frei Caneca, existente em 1824, era a de Nossa Senhora da Conceição que posteriormente, entrando em ruína, as imagens foram transferidas a Capela de Nossa Senhora das Dores. Manuel Rodrigues Baracho, mais conhecido pela alcunha de Manuel Alemão, residia em Goianinha e viajava sempre para o sertão a fim de comprar gado para revenda. Com o tal negócio, ele fez regular pecúlio e resolveu construir uma nova Igreja e, em observância a sua devoção, a construiu sob a invocação de Nossa Senhora das Dores, gastando Dez Contos de Réis, para que fosse cumprida a sua vontade, se fazia necessário constituir um patrimônio o que ele satisfez com a doação do sítio coelho, formado de partes de terras do Engenho Retinho e do Engenho Bonito, razão porque o tal patrimônio se localiza entre os dois engenhos. Presumivelmente, o ano de 1860 (conforme pesquisa de Álvaro Guerra, publicada em seu "Analécto Goianense" foi concluída a capela de Nossa Senhora das Dores. Para se fazer na mesma a instalação do Santíssimo Sacramento era necessário construir o patrimônio do Santíssimo Sacramento o qual se formou com a doação de dois terrenos, um encravado na propriedade Prata e o outro no Engenho Macaco (hoje Boa Esperança). O tempo foi passando e vários líderes contribuíram para o crescimento da Igreja; com seu testemunho, anunciando o Evangelho, professando a fé, promovendo grandes eventos religiosos, e arrebanhando o povo de Deus. Foram eles:
Pe. João Firmino Cabral de Andrade (1932-1934);
Pe. Antonio de Albuquerque (1934-1938);
Pe. Renato Corrêa Guedes (1938-1942);
Pe. Antonio Leitão (1942-1945);
Pe. Luiz Crescêncio Pereira (1945-1946;
Pe. Antonio Maria Gonçalo da Silva (1946-1950);
Pe. Antonio Leitão (1950- 1953);
Pe. Dionisio van Lil (1953-1956);
Pe. Benidito Macêdo (1956-1967);
Pe. Severino Caetano da Silva (1967-1985);
Pe. Adolfo Lipiec ( 1985-1990) ;
Pe. Paulo Lima (1990-1991);
Pe. Nelcir Marcos Ramos (1991-1999);
Pe. Antonio Inácio Pereira (1999-2001).
Vale também lembrar dos padres que passaram pela nossa cidade interinamente, ou seja, conviveram pouco tempo em meio a comunidade Condadense, em alguns casos reduzidos à meses e até semanas: Pe. Gentil Diniz Barreto, Pe. Manoel de Andrade Lima, Pe. Carlos Neves Calábria, Pe. João Guilherme, Pe. Manoel de A. Lima, Pe. Fernando Pessoa, Pe. Antônio Saraiva de Menezes, Pe. Geraldo Wyppis, Cônego Fernando Pessoa, Pe. Leão Kuijers, até o Bispo Dom Manoel Lisboa também teve a sua passagem de contribuição em nossa comunidade católica. Hoje a nossa comunidade está sobre a liderança do Revmº. Padre Elias Roque da Silva que junto a esta comunidade de fé vem dando continuidade aos trabalhos pastorais, assim criando novos movimentos tais como: Pastoral da Criança e Carcerária, Infância Missionária (esta em formação), anexando-as às demais pastorais e movimentos, formando um pastoral de conjunto em prol da evangelização e da formação do Reino de Deus.
As Virtudes Recomendadas
As Virtudes Recomendadas
O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros.
No zelo não sejais remissos: sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;
Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes;
Compartilhai as necessidades dos Santos; praticai a hospitalidade;
Abençoais aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que se alegrem a chorai com os que choram.
Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.
Não tomeis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;
Se possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens.
Rm 12,9-18
O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros.
No zelo não sejais remissos: sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;
Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes;
Compartilhai as necessidades dos Santos; praticai a hospitalidade;
Abençoais aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que se alegrem a chorai com os que choram.
Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.
Não tomeis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;
Se possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens.
Rm 12,9-18
Eucaristia, Vida e sustento na Missão
Jesus disse: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem acredita em mim nunca mais terá sede. (Jo 6,35)
1. A Santíssima Eucaristia é a doação que Jesus Cristo faz de si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem. Nesse sacramento admirável, manifesta-se o amor “maior”: o amor que leva a dar a “vida pelos amigos”. (Jo 15,13)
2. Com essas palavras o evangelista introduz o gesto de infinita humildade que Jesus realizou: na vigília de sua morte por nós na cruz, pôs toalha à cintura e lavou os pés de seus discípulos. Do mesmo modo, no sacramento eucarístico, Jesus continua a amar-nos “até o fim”, até o dom do seu corpo e do seu sangue. Que enlevo se deve ter apoderado do coração dos discípulos à vista dos gestos e palavras do Senhor durante aquela ceia! Que maravilha deve suscitar também no nosso coração, o mistério eucarístico.
1. Tomás de Aquino
2. Sacramentum Caritatis
A Eucaristia é a celebração da Ceia do Senhor e a renovação da renovação da Nova e Eterna Aliança de Deus com seu Povo. É o memorial do sacrifício de Jesus em favor da humanidade. É a fonte e o centro da vida cristã. Ela reúne e faz da Igreja o Corpo de Cristo. É sinal de unidade e alimento para a caminhada dos cristãos.
Os católicos, sobretudo aos domingos, se reúnem para celebrar a ressurreição do Senhor. Deus Pai os convoca em sua casa para celebrar esta festa. Desde o tempo dos apóstolos, os cristãos sabem que não podem viver sem a Eucaristia no domingo, o dia do Senhor.
A palavra Eucaristia significa “ação de graças”. Com fé e alegria, reunimo-nos em nome do Senhor, escutamos sua Palavra, damos graças ao Pai, oferecemo-nos a ele com Jesus Cristo, alimentemo-nos do Pão da vida e somos enviados à missão.
Durante a missa, através daquele que preside a celebração, a Igreja suplica ao Pai que envie o Espírito Santo sobre o pão e o vinho, para que os transforme no Corpo e Sangue de Cristo; e também sobre a comunidade reunida num só corpo: o Corpo de Cristo.
Comungar é unir-se a Cristo e formar com ele um só corpo. Como disse São Leão Magno: ”A ele nossa participação no corpo e sangue de Cristo age de tal modo que nos transformarmos naquele que recebemos”. Portanto, é dispor-se a viver, em comunhão com a Igreja, a missão de evangelizar, através da escuta e do anuncio da Palavra, da comunhão fraterna, do serviço ao próximo e do compromisso da justiça.
Terminada a celebração, as pessoas reunidas na celebração são enviadas a viver e testemunhar a fé no seu dia-a-dia e a colaborar no crescimento do Reino de Deus nos vários ambientes em que vive. Este é um grande privilégio e uma grande missão: ser sinal da presença de Jesus.
Também quando os fiéis de nossas comunidades se reúnem sem a presença do padre para a celebração dominical, alimentando-se com o pão da Palavra, eles estão unidos à celebração da Eucaristia na Paróquia. Essa união é estabelecida através de ministros não-ordenados, autorizados a presidir a celebração da Palavra e a distribuir a Sagrada Comunhão.
O católico reconhece com gratidão que tem o compromisso de participar da Eucaristia dominical, por ser celebrada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes da sua vida imortal.
O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. Vocês serão meus amigos se fizerem o que eu estou mandando. (Jo 15,12-14)
Em Cristo, cabeça da Igreja seu corpo, todos os cristãos formam uma “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus para anunciar os louvores daquele que os chamou das trevas à sua luz admirável” (I Pd 2,9). A Eucaristia, enquanto mistério a ser vivido, oferece-se a cada um de nós na condição concreta em que nos encontramos, fazendo com que essa mesma situação vital se torne um lugar onde viver diariamente a novidade cristã. Se o sacrifício eucarístico alimenta e faz crescer em nós tudo o que já nos dado no Batismo, pelo qual todos somos chamados à santidade, então isso deve transparecer e manifestar-se precisamente nas situações ou estados de vida em que cada cristão se encontra; tornando-nos dia após dia culto agradável a Deus, vivendo a própria vida como vocação. O próprio sacramento da Eucaristia, a partir convocação litúrgica, compromete-nos na realidade cotidiana a fim de que tudo seja feito para glória de Deus.
E, dado que o mundo é “o campo” (Mt 13,38) onde Deus coloca os seus filhos como boa semente, os cristãos leigos, em virtude do Batismo e da Confirmação e corroborados pela Eucaristia, são chamados a viver a novidade radical trazida por Cristo precisamente no meio das condições normais da vida; devem cultivar o desejo de ver a Eucaristia influir cada vez mais profundamente na sua existência cotidiana, levando-os a serem testemunhas reconhecidas como tais no próprio ambiente de trabalho e na sociedade inteira. Dirijo um particular encorajamento às famílias a haurirem inspiração e força desse sacramento: o amor entre o homem e a mulher, o acolhimento da vida, a missão educadora aparecem como âmbitos privilegiados onde a Eucaristia pode mostrar a sua capacidade de transformar e encher de significado a existência. Os pastores nunca deixem de apoiar, educar e encorajar os fiéis leigos a viverem plenamente a própria vocação à santidade no santidade no meio deste mundo que Deus amou até o ponto de dar o Filho para sua salvação (cf. Jo 3,16).
Assumimos o compromisso de uma grande missão em todo o Continente, que de nós exigirá aprofundar e enriquecer todas as razões e motivações que permitam converter cada cristão em discípulos missionário. Necessitamos desenvolver a dimensão missionária da vida de Cristo. A Igreja necessita de forte comoção que impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na diferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida de Cristo. Esperamos em novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que alimentem testemunho de unidade “para que o mundo creia” (Jo 17,21).
1. A Santíssima Eucaristia é a doação que Jesus Cristo faz de si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem. Nesse sacramento admirável, manifesta-se o amor “maior”: o amor que leva a dar a “vida pelos amigos”. (Jo 15,13)
2. Com essas palavras o evangelista introduz o gesto de infinita humildade que Jesus realizou: na vigília de sua morte por nós na cruz, pôs toalha à cintura e lavou os pés de seus discípulos. Do mesmo modo, no sacramento eucarístico, Jesus continua a amar-nos “até o fim”, até o dom do seu corpo e do seu sangue. Que enlevo se deve ter apoderado do coração dos discípulos à vista dos gestos e palavras do Senhor durante aquela ceia! Que maravilha deve suscitar também no nosso coração, o mistério eucarístico.
1. Tomás de Aquino
2. Sacramentum Caritatis
A Eucaristia é a celebração da Ceia do Senhor e a renovação da renovação da Nova e Eterna Aliança de Deus com seu Povo. É o memorial do sacrifício de Jesus em favor da humanidade. É a fonte e o centro da vida cristã. Ela reúne e faz da Igreja o Corpo de Cristo. É sinal de unidade e alimento para a caminhada dos cristãos.
Os católicos, sobretudo aos domingos, se reúnem para celebrar a ressurreição do Senhor. Deus Pai os convoca em sua casa para celebrar esta festa. Desde o tempo dos apóstolos, os cristãos sabem que não podem viver sem a Eucaristia no domingo, o dia do Senhor.
A palavra Eucaristia significa “ação de graças”. Com fé e alegria, reunimo-nos em nome do Senhor, escutamos sua Palavra, damos graças ao Pai, oferecemo-nos a ele com Jesus Cristo, alimentemo-nos do Pão da vida e somos enviados à missão.
Durante a missa, através daquele que preside a celebração, a Igreja suplica ao Pai que envie o Espírito Santo sobre o pão e o vinho, para que os transforme no Corpo e Sangue de Cristo; e também sobre a comunidade reunida num só corpo: o Corpo de Cristo.
Comungar é unir-se a Cristo e formar com ele um só corpo. Como disse São Leão Magno: ”A ele nossa participação no corpo e sangue de Cristo age de tal modo que nos transformarmos naquele que recebemos”. Portanto, é dispor-se a viver, em comunhão com a Igreja, a missão de evangelizar, através da escuta e do anuncio da Palavra, da comunhão fraterna, do serviço ao próximo e do compromisso da justiça.
Terminada a celebração, as pessoas reunidas na celebração são enviadas a viver e testemunhar a fé no seu dia-a-dia e a colaborar no crescimento do Reino de Deus nos vários ambientes em que vive. Este é um grande privilégio e uma grande missão: ser sinal da presença de Jesus.
Também quando os fiéis de nossas comunidades se reúnem sem a presença do padre para a celebração dominical, alimentando-se com o pão da Palavra, eles estão unidos à celebração da Eucaristia na Paróquia. Essa união é estabelecida através de ministros não-ordenados, autorizados a presidir a celebração da Palavra e a distribuir a Sagrada Comunhão.
O católico reconhece com gratidão que tem o compromisso de participar da Eucaristia dominical, por ser celebrada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes da sua vida imortal.
O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. Vocês serão meus amigos se fizerem o que eu estou mandando. (Jo 15,12-14)
Em Cristo, cabeça da Igreja seu corpo, todos os cristãos formam uma “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus para anunciar os louvores daquele que os chamou das trevas à sua luz admirável” (I Pd 2,9). A Eucaristia, enquanto mistério a ser vivido, oferece-se a cada um de nós na condição concreta em que nos encontramos, fazendo com que essa mesma situação vital se torne um lugar onde viver diariamente a novidade cristã. Se o sacrifício eucarístico alimenta e faz crescer em nós tudo o que já nos dado no Batismo, pelo qual todos somos chamados à santidade, então isso deve transparecer e manifestar-se precisamente nas situações ou estados de vida em que cada cristão se encontra; tornando-nos dia após dia culto agradável a Deus, vivendo a própria vida como vocação. O próprio sacramento da Eucaristia, a partir convocação litúrgica, compromete-nos na realidade cotidiana a fim de que tudo seja feito para glória de Deus.
E, dado que o mundo é “o campo” (Mt 13,38) onde Deus coloca os seus filhos como boa semente, os cristãos leigos, em virtude do Batismo e da Confirmação e corroborados pela Eucaristia, são chamados a viver a novidade radical trazida por Cristo precisamente no meio das condições normais da vida; devem cultivar o desejo de ver a Eucaristia influir cada vez mais profundamente na sua existência cotidiana, levando-os a serem testemunhas reconhecidas como tais no próprio ambiente de trabalho e na sociedade inteira. Dirijo um particular encorajamento às famílias a haurirem inspiração e força desse sacramento: o amor entre o homem e a mulher, o acolhimento da vida, a missão educadora aparecem como âmbitos privilegiados onde a Eucaristia pode mostrar a sua capacidade de transformar e encher de significado a existência. Os pastores nunca deixem de apoiar, educar e encorajar os fiéis leigos a viverem plenamente a própria vocação à santidade no santidade no meio deste mundo que Deus amou até o ponto de dar o Filho para sua salvação (cf. Jo 3,16).
Assumimos o compromisso de uma grande missão em todo o Continente, que de nós exigirá aprofundar e enriquecer todas as razões e motivações que permitam converter cada cristão em discípulos missionário. Necessitamos desenvolver a dimensão missionária da vida de Cristo. A Igreja necessita de forte comoção que impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na diferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida de Cristo. Esperamos em novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que alimentem testemunho de unidade “para que o mundo creia” (Jo 17,21).
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