cuidado e sob a orientação de um sacerdote para cumprirem este seu ofício com constância e reverência e às horas marcadas, não será difícil nascerem entre eles novas vocações sacerdotais; e o clero não terá de lamentar-se, como muitas vezes sucede, e às vezes, em regiões catolicíssimas, de não encontrar ninguém que, na celebração do Santo Sacrifício, lhe responda e ajude.»
Encíclica «Mediator Dei», 1947
1.2. PAPA JOÃO XXIll
«(. . .) O nosso ânimo enche-se de júbilo ao ver que não são apenas os pequeninos que formam coroa em torno do altar, mas também os adolescentes e os jovens, cada vez mais numerosos e sempre perseverantes neste santo serviço.
Não vos contenteis apenas em desempenhar ordenadamente o serviço das cerimônias (...); sede preciosos colaboradores na obra de difusão e educação do espírito litúrgico; sede, na vossa paróquia, a primeira escola de perfeita educação religiosa e cívica.
(...) O que é que a Igreja espera de vós? Diletos filhos, antes de mais nada, ela confia que vós sabereis fazer do vosso serviço litúrgico um aposto lado de oração e de exemplo (...). No íntimo contato com Jesus, Palavra vivificante e Alimento substancial, firma-se a vossa fé, eleva-se a fé a suaves certezas, torna-se mais ardente a caridade. (...) E vós, entre os primeiros, estareis ao lado dos sacerdotes com o vosso exemplo e oração.
A alegria, experimentada no início deste encontro, transforma-se agora em gratidão para o Senhor por nos ter proporcionado contemplar este espetáculo duma juventude rica de fé nos valores sobrenaturais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Julho de 1962
1.3. PAPA PAULO VI
«Maravilhoso! Constituís a melhor consolação que pode receber o nosso coração de Bispo de Roma: demonstrais pela vossa presença, a vitalidade religiosa e pastoral das vossas paróquias e comunidades, uma vitalidade que tem a frescura dum campo de primavera, vitalidade de eleição, como a de um jardim florido, vitalidade inteligente e diligente tecida por sábia e paciente solicitude.
(...) Dizei-Ihes (aos pais, párocos, sacerdotes assistentes, aos dirigentes e delegados da juventude católica) que os acólitos agradam muito ao Papa e que ele recomenda a todos que vos estimem! E bastará que leveis esta mensagem do Papa a vosso favor, (...) para que todos tomem imediatamente consciência da importância do acolitado.
Sem vós que faria a Santa Igreja para se apresentar com dignidade? Vós o sentis, pois tendes o desejo de exercer esses cargos de confiança nas cerimônias, muitas vezes até os disputais, procurando precisamente chegar antes dos outros e conseguir qualquer serviço importante ou delicado para cumprir. Assim, tendes consciência de serdes úteis em qualquer coisa de sério e de sagrado e é bem que assim seja. Honrais a Deus.
(. . .) Não queremos formar rapazes indolentes, nem escrupulosos, não queremos assistir a uma procissão de sacristães emproados, não queremos subtrair às vocações fortes e irradiantes da vida natural, familiar e social uma falange de rapazes indolentes e moles para os moldar em concepções artificiais ou falsas do bem ou expô-Ios a reações de rebelião moral e de náusea espiritual. Pelo contrário, ajudamos pela luz da fé e o socorro da oração, o adolescente e o jovem a abrir os olhos, a ter um olhar claro e puro do mundo, do vasto mundo onde o cristão tem de viver. Levamo-lo a pôr-se em contato com a arte, com as mais requintadas formas de beleza espiritual, levando-o às decisões fortes da sinceridade moral; levamos o rapaz a empregar e a empenhar a sua vida ao serviço pessoal e ativo dos mais altos valores e ideais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma,Abril de 1964
1.4. PAPA JOÃO PAULO II
«Primeiro que tudo vejo em vós, rapazes cheios de vida e entusiasmo. Esperais tudo do futuro. Faz parte da natureza da vossa idade projetar-se para a frente com todas as forças, de tal modo que sois a esperança, a reserva, quero dizer, a certeza de uma sociedade humana mais justa e melhor.
(...) Embora vejais à vossa volta muitas coisas que não estão certas, deveis considerar todas essas realidades como outros tantos motivos para vos comprometerdes mais ainda a construirdes com as vossas próprias mãos e com o vosso coração, um mundo novo, em que seja verdadeiramente possível viver em serenidade, segurança e completa confiança mútua.
(. . .) Prestando o vosso serviço à Mesa da Eucaristia e nas várias celebrações litúrgicas, hauris diretamente das fontes de salvação, o vigor necessário para viverdes bem hoje e também para enfrentar com mais entusiasmo o vosso futuro. Certamente, muitos de vós, se não mesmo todos, já se interrogaram sobre o próprio amanhã, sobre o que farão quando adultos. Pois bem, estou convencido que não poucos de vós consideram mesmo a hipótese de servir a Deus como sacerdotes, isto é, como anunciadores do Evangelho a quem o não conhece, e como Pastores amorosamente disponíveis para ajudar outros cristãos a viverem em profundidade a sua fé e a sua união com o Senhor. Por conseguinte, digo a todos aqueles que já sentiram tal chamamento no seu coração: cultivai esta semente, confiai-vos a alguém que vos possa orientar e, sobretudo, sede generosos. A Igreja tem necessidade de vós, o próprio Senhor precisa de vós, como quando se serviu dos poucos pães de um rapazinho para saciar uma multidão de pessoas.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma,Setembro de 1980
Sugestões para os Acólitos
a) Não chegar à missa em cima da hora;
b) Não vestir a túnica sem ter lavado as mãos e estar asseado;
c) Não correr com a túnica vestida;
d) Não se mostrar mal humorado, com enfado, cansado ou desinteressado;
e) Não avançar para o altar sem ter verificado os livros, os objetos e demais coisas necessárias para a celebração;
f) Não chamar à atenção para si pelo modo de se comportar no presbitério;
g) Não fazer gestos ou movimentos desnecessários;
h) Não fazer perguntas ou trocar impressões durante a celebração;
i) Não estar distraído durante as celebrações;
j) Não mostrar nervosismo ou ter atitudes descontroladas;
k) Não correr nas movimentações do presbitério ou nas procissões;
l) Não movimentar o microfone ligado;
m) Não sair do presbitério, sem necessidade, durante a celebração.
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